domingo, 10 de fevereiro de 2019

FINAL FELIZ Bombeiros resgatam cachorrinhos recém nascidos presos em cano com aspirador de pó em Epitaciolandia


FINAL FELIZ
Bombeiros resgatam cachorrinhos recém nascidos presos em cano com aspirador de pó em Epitaciolandia.

Lilia Camargo - Assessoria Sejusp

Engana-se quem pensa que os Bombeiros servem apenas para apagar incêndios ou fazer a medição do Rio em áreas alagadiças. A profissão tida como uma das mais heróicas do mundo, enfrenta todos os dias, diversas situações que muitas das vezes, nem podemos imaginar ou mensurar a tamanho da dificuldade enfrentada por esses profissionais.

Neste domingo, 10, a missão foi no município de Epitaciolandia, interior do Acre. Uma família da região do bairro Aeroporto, procurou o 5° Batalhão do Corpo de Bombeiros Militar, para ajudarem a resgatar dois cachorrinhos de onze, que mal nasceram e já começaram a aprontar, ficando presos ao fundo de um cano desativado.

Eles tentaram de tudo, desde quebrar o cano, a tentar puxá-los com alguns equipamentos com gancho mas, o que funcionou mesmo, foi um aspirador de pó.

"Nós fomos ao local e fizemos algumas tentativas com material que a gente tinha, mas além de não chegar até eles, que estavam à cerca de 5 à 6 metros de distância da saída, podiamos machucá-los. Pensamos em quebrar o piso, contudo além do trabalho ia ter que danificar o chão da cozinha e do banheiro da família. Foi quando eu lembrei que tinha um aspirador de pó e fui na minha casa buscar. A princípio a mangueira não alcançou, mas, imendamos com outro cano e foi quando conseguimos resgatá-los. Entregamos eles vivos e bem de saúde pra família", disse o sargento Adacir Vivan.

Agradecidos, os donos dos filhotes resolveram doá-los ao sargento e ao seu companheiro, o soldado Antônio Ferreira, como forma de recompensa-los. Assim que chegarem ao período de desmame eles poderão ser retirados.

Para o sargento, o sentimento foi de missão cumprida. "É recompensador poder ajudar. Os caezinhos ainda nem abriram os olhos e poderiam morrer de fome caso não fossem retirados",  ressaltou Vivan.

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