Operação começou em março de 2014 e investiga esquema de corrupção.
Foram cumpridos 15 mandados de busca e dois de prisão preventiva.
Policiais federais estão nas ruas desde as primeiras horas desta
quinta-feira (23) para cumprir mandados da 38ª fase da Operação Lava Jato.
Foram expedidos 15 mandados de busca e apreensão e dois de prisão preventiva no
Rio de Janeiro. A operação foi batizada de Blackout.
De acordo com as investigações, a ação tem como alvo principal a
atuação de operadores financeiros identificados como facilitadores na
movimentação de recursos indevidos pagos a integrantes das diretorias da
Petrobras.
Os dois operadores financeiros são Jorge Luz e o filho dele Bruno Luz.
Jorge Luz é um dos principais e mais antigos operadores financeiros ligados ao
PMDB.
Até a última atualização desta reportagem a PF não tinha confirmado se
eles já tinham sido presos.
Pai e filho são investigados pelos crimes de corrupção, fraude em
licitações, evasão de divisas, lavagem de dinheiro dentre outros, ainda de
acordo com a PF.
Em um dos depoimentos de delação premiada, o ex-diretor da área
Internacional da Petrobras Nestor Cerveró afirmou ao juiz Sérgio Moro que o senador
Renan Calheiros, do PMDB, recebeu propina de dinheiro desviado da Petrobras
através de Jorge Luz.
“O Jorge Luz era um operador dos muitos que atuam na Petrobras. Eu
conheci o Jorge Luz, inclusive nós trabalhamos, também faz parte de uma propina
que eu recebi, que faz parte da minha colaboração na Argentina. E foi o operador
que pagou os US$ 6 milhões, da comissão. Da propina da sonda Petrobras 10.000,
foi o Jorge Luz encarregado de pagar ao senador Renan Calheiros...”, disse
Cerveró.
A assessoria de Renan Calheiros disse que ele nega as afirmações, que
já prestou as declarações necessárias e está à disposição para novos
esclarecimentos.
Conforme a PF, o nome da operação é uma referência
ao sobrenome dos dois operadores.
"A simbologia do nome tem por objetivo demonstrar a
interrupção definitiva da atuação destes investigados como representantes
deste poderoso esquema de corrupção", disse a PF.
Os presos serão levados para a Superintendência da
Polícia Federal, em Curitiba.
37ª fase
A penúltima fase da operação foi batizada de Calicute
prendeu o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral sob a suspeita de
receber milhões em propina para fechar contratos públicos. A operação foi uma
ação coordenada entre as forças-tarefa da Lava Jato do Rio e do Paraná. Foram cumpridos
vários mandados judiciais expedidos pela 7ª Vara da Justiça Federal do Rio de
Janeiro e pela 13ª Vara da Justiça do Paraná.
O ex-governador já teve três pedidos de prisão
preventiva cumpridos contra ele e segue no Complexo de Gericinó, em Bangu, na
Zona Oeste do Rio de Janeiro, onde estão os outros presos das operações
Calicute e Eficiência.
Fonte:http://g1.globo.com
A penúltima fase da operação foi batizada de Calicute prendeu o ex-governador do Rio de Janeiro Sérgio Cabral sob a suspeita de receber milhões em propina para fechar contratos públicos. A operação foi uma ação coordenada entre as forças-tarefa da Lava Jato do Rio e do Paraná. Foram cumpridos vários mandados judiciais expedidos pela 7ª Vara da Justiça Federal do Rio de Janeiro e pela 13ª Vara da Justiça do Paraná.
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